Sem grande tempo para aplicar neste novo projecto, devido ao intenso e exaustivo estudo, a que nos propomos, nesta difícil época de frequências e exames, bem como aos demais afazeres pessoais e lúdicos, sem referir a ordem de importância dada aos mesmos, de cada um de nós, não posso deixar de juntar a este espaço uma opinião de um deputado social-democrata, que eu nem conhecia bem e até é licenciado em Relações Internacionais, tal como eu serei dentro de meses, pelo menos assim espero, talvez por culpa da pouca importância que tenho dado ao Canal Parlamento , mas que muito me chamou à atenção, devido a este pertinente e conciso artigo de opinião, ainda acerca da importante efeméride que se viveu no nosso país, na passada semana, o 100º aniversário do regícidio.
Serve este blog para divulgarmos aquilo que os outros pensam...quando bem (na nossa, neste caso minha, opinião).
Ah... e não, não sou monárquico, se bem que cada vez mais descontente com a República, ou pelo menos com esta!
Rei morto
"Há cem anos mataram D. Carlos. Foi no Terreiro do Paço, emLisboa.
A tiro e cobardemente. Foi a violência e o crime como armas políticas a despontar naquele princípio de século.
Foi a morte de um Rei e Portugal. Um Rei que faz parte na nossa História e da nossa
memória colectiva. De uma História que não podemos reescrever e de uma memória que não podemos apagar.
A morte de um Rei na vida de um país.
Um Rei que foi soldado, em terra de soldados. Um Rei evocado, ano após ano, no Colégio Militar
e no “seu” Regimento de Lanceiros.Um Rei que, numa tradição que ainda hoje se
mantém, era o Comandante Supremo dos nossos Exércitos.
Por isso, nada de mais normal do que ver o Presidente da República a inaugurar uma estátua
ao antigo soberano português e ver as Forças Armadas associadas aos eventos evocativos do dia 1 de Fevereiro.
Mas, não.
Num gesto de inexplicável registo anti-histórico e anticultural o ministro da Defesa proibiu que fardas e galões participassem nas cerimónias. Não se sabe o motivo. Só se sabe que houve um telefonema de protesto do Bloco de Esquerda. Discando o “ 112-republicano”, um pequeno partido obtém favores. Que só um pequeno governo os pode conceder.
Eis uma história pequena num Portugal com uma grande História."
Num gesto de inexplicável registo anti-histórico e anticultural o ministro da Defesa proibiu que fardas e galões participassem nas cerimónias. Não se sabe o motivo. Só se sabe que houve um telefonema de protesto do Bloco de Esquerda. Discando o “ 112-republicano”, um pequeno partido obtém favores. Que só um pequeno governo os pode conceder.
Eis uma história pequena num Portugal com uma grande História."
HENRIQUE DE FREITAS, deputado
In Meia-Hora, 11 de fevereiro de 2008
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